Dicas de como tratar uma pessoa com deficiência
  • Aqui algumas dicas e sugestões para quando você encontrar uma pessoa com deficiência!
  • Faça isso e você verá o quanto é importante e enriquecedor aprendermos conviver com a diversidade! Compartilhe destas informações com todas as pessoas, e peça que todos façam o mesmo !Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do “diferente”. Esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não deficientes.
 
  • Não faça de conta que a deficiência não existe.
  • Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real. Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração.

 

  • Não subestime as possibilidades, nem super estime as dificuldades e vice-versa.
  • As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas. Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.
 
  • A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder a perguntas,principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela realiza algumas tarefas.
  • Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer muitas perguntas muito íntimas. Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.
 
  • Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda.
  • Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo. Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois, nem sempre, as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser mais bem desenvolvida sem assistência. Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.

 

  • As pessoas com deficiência são pessoas como você.
  • Tem os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos. Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.
 
  • Deficiência VISUAL/Cega.
  • Procure não encarar a cegueira como desgraça. Não sinta pena do deficiente visual: a Educação Especial e a reabilitação permitem superar muitas dificuldades.
 
  • Cegueira não “pega”
  • A cegueira é uma deficiência sensorial, não é uma doença. Você já viu alguém “pegar” surdez? Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você. É de extrema indelicadeza chamar um deficiente visual de “cego”, ou “ceguinho” de maneira pejorativa, ninguém gosta de ser rotulado. Você gostaria de ser chamado de gordo, ou de baixinho de uma forma pejorativa? Cegos não são surdos. Se a pessoa com deficiência visual estiver acompanhada, não se limite a falar apenas com seu companheiro, para se comunicar com ela. Dirija-se diretamente a ela, identifique-se e faça um contato físico, toque ligeiramente seu braço ou seu ombro, mostrando que está se dirigindo a ela. Também não é o caso de falar aos berros, o fato de ela não retribuir seu olhar não significa que não possa manter uma conversação normal. Não há palavras “tabu” Às vezes as pessoas evitam usar palavras como “ver”, “olhar”, “cegueira” etc, quando conversam com pessoas com deficiência visual. Não há motivo para isso.

 

  • Os cegos não são “puros”.
  • Os deficientes visuais não são criaturas puras, sem interesse pelas coisas deste mundo. Eles se interessam por tudo que interessa a você, desfrutando das coisas a seu modo. Músicos extraordinários ou vendedores de vassouras: Não pense que todos os deficientes visuais têm dons artísticos, em particular musicais. Muitos são tão musicais quanto eu ou você. Sabem tocar bem uma campainha! É preconceituoso achar que as pessoas com deficiência visual só podem desempenhar determinadas profissões. Atualmente, eles são Analistas de Sistemas, Digitadores, Operadores de telemarketing, Gestores Públicos, Psicólogos, Desembargadores, Montadores de Peças etc., profissões que exigem escolaridade e treinamento equivalentes aos que se requer das demais pessoas.

 

  • O famoso “sexto sentido”
  • Não pense que os cegos têm um sexto sentido ou alguma outra compensação pela perda da visão. Eles apenas desenvolvem recursos latentes em todos nós. Você, com o mesmo treinamento, será tão “extraordinário” quanto eles!
 
  • Não fale com as mãos
  • Não gesticule nem aponte, pois isso não significa nada para o deficiente visual. Diga: “O cinzeiro está em sua frente”; “A cadeira está atrás de você “.Ao indicar direções, tome como referência a posição dele, e não a sua. Tintin por tintin.  Em ambientes desconhecidos, ou em situações novas, ofereça ao deficiente visual o maior número possível de informações, para que ele se oriente e se localize, sabendo o que está acontecendo. Evite que ele passe momentos de tensão e desconforto
 
  • Adivinhe quem eu sou?
  • O deficiente visual não precisa adivinhar quem está falando com ele; sua memória auditiva é boa, mas é impossível se lembrar de todas as vozes. Você também não se lembra do rosto de todos à quem foi apresentado. Identifique-se quando o encontrar e despeça-se dele quando sair. Dê uma mãozinha.
  • Se encontrar uma pessoa cega sozinha, pergunte se ela quer ajuda e qual é a “forma mais adequada”. Mas, não se ofenda se seu oferecimento for recusado: nem sempre as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser executada melhor sem assistência. Um lugar para cada coisa, cada coisa em seu lugar Mantenha o caminho por onde passa um deficiente visual limpo e desimpedido, objetos fora de lugar podem causar acidentes. Para que complicar, se pode simplificar? Para mostrar onde está uma cadeira, basta colocar a mão do deficiente visual no encosto da mesma, ele vai saber onde ela está e vai se sentar sem problemas.
  • Não assuma o problema dele. Um deficiente visual não é de responsabilidade exclusivamente sua, mas de toda a sociedade. E acima de tudo, deve ser responsável por si mesmo. Não faça tudo por ele, como se fosse um bebê o um incapaz. Do prato à boca, Nem sempre se perde a sopa”.
   
  • Não é preciso dar comida na boca da pessoa com deficiência visual.
  • Descreva os alimentos servidos, faça o prato para ela e explique onde está a comida no prato. Ela pode falhar algumas vezes, mas se arranjará sozinha.

 

  • Nos imprevistos, seja discreto
  • A pessoa cega pode não saber que há manchas, rasgos ou um pequeno desalinho em suas roupas ou sapatos. Avise-a, mas de modo discreto, evitando desencadear comentários maldosos.

 

  • Seja um guia eficiente
  • Nunca puxe ou empurre a pessoa deficiente visual. Ofereça seu braço; pelo movimento de seu corpo, ela vai perceber se você está virando à direita ou à esquerda etc. Se você encontrar um deficiente visual parado na calçada, não o puxe nem empurre, forçando-o atravessar a rua. Pergunte antes se ele quer. Não siga a pessoa com deficiência visual, pensando em evitar problemas. O cego, quando está sozinho, está alerta, com os outros sentidos aguçados; ele pode perceber sua presença e se irrita com isso, perdendo a concentração.

 

  • O cego não é deficiente físico
  • Em uma escada, coloque a mão dele sobre o corrimão, se houver. Caso contrário, dê o braço a ele ou algumas dicas a respeito da estrutura da escada.
 
  • Um usuário diferenciado.
  • Quando você estiver no ponto do ônibus e chegar um deficiente visual pedindo para avisar quando sua condução chegar, não se esqueça de fazê-lo. Caso seu ônibus chegue antes, avise outras pessoas: se não houver mais ninguém, avise-o, pois ele confiou em você. Não empurre o levante a pessoa com deficiência visual para entrar no ônibus. Coloque sua mão sobre a alça externa vertical e ela subirá sozinha. Dentro do ônibus pergunte se ela quer sentar, pois ela pode preferir ficar de pé.
 
  • Não dê esmolas sem olhar a quem
  • Nem todos os cegos são pessoas carentes. Não ofenda: só dê dinheiro se a pessoa for tão pobre e incapaz que precise pedir ajuda.
 
  • Melhor prevenir que remediar.
  • Se você conhece pessoas com deficiência visual ou que tenham membros da família com essa deficiência e que estejam em idade reprodutiva, oriente-as para procurar um serviço de aconselhamento genético.Essa é a única forma de saber se há possibilidade de ter filhos com essa deficiência.
 
  • É de pequenino que se torce o pepino”.
  • Se você conhece um bebê com problemas visuais, oriente a família para levá-lo a uma clínica ou escola especializada o mais cedo possível. Não se deve esperar que ele cresça para receber tratamento adequado. Quanto mais cedo for atendido, maiores chances terá de superar suas dificuldades.
 
  • fonte - ADVSJP / Associação dos Deficientes Visuais de São José dos Pinhais
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