Autismo
  • Quando um bebe ou criança não abraça, não fixa seu olhar nos olhos de outros (não estabelece contato visual) ou não responde a demonstrações afetivas ou ao tato, seus pais se preocupam seriamente. Esta falta de resposta pode estar acompanhada de inabilidade para comunicar-se e de uma incapacidade para estabelecer algum tipo de Inter-relação social. Muitas crianças não demonstram ter preferência por seus pais em relação a outros adultos e não desenvolvem amizade com outras crianças. A capacidade para falar e comunicar-se com outros é muito pobre e, em certas ocasiões não existe. Estas crianças não utilizam as habilidades verbais e não verbais, como expressões faciais ou gestos, como veículo de comunicação e relações interpessoais. Quando uma criança apresenta estes sintomas, um dos diagnósticos que o psiquiatra irá considerar será o de autismo infantil.
 
  • A criança autista não desenvolve relações normais com os objetos que a rodeiam. Demonstra relações extremas para com os objetos, que tanto podem ser uma total falta de interesse, como pelo contrário uma preocupação de forma obsessiva para com eles. Por exemplo, a criança autista cuja cama é trocada de lugar em seu mesmo quarto, pode reagir com espanto através de choro ou gritos. Objetos que se movem ou giram, por exemplo, o movimento de um ventilador elétrico, podem fascina-la. A criança pode formar um vínculo pouco comum com certos objetos inanimados, como uma corda, uma tira de borracha ou um braço solto de um boneco, etc.
 
  • Outra característica do autismo infantil é a tendência de levar a cabo atividades repetidas de alcance limitado. Se pode ver a criança dar voltas ou efetuar movimentos rítmicos do corpo como dar palmadas ou movimentar circularmente as mãos. As crianças autistas que apresentam um nível de funcionamento mais avançado podem repetir quase automaticamente os anúncios comerciais que vêem na televisão, ou também executar rituais complexos na hora de deitar-se. Aqueles pais que suspeitam de autismo em seus filhos devem pedir a seu médico de família ou pediatra que lhes indiquem um psiquiatra infantil. Este pode diagnosticar com maior certeza o autismo, determinar seu grau de severidade, e, alem disto, recomendar um tratamento adequado.
 
  • O autismo é uma doença. A criança autista pode ter um problema sério e incapacitante, de caráter permanente. Sem dúvida, com tratamento e treinamento apropriado algumas crianças podem desenvolver certas destrezas que lhes permite obter um maior grau de independência em suas vidas. Os pais devem estimular e apoiar a criança no desenvolvimento daquelas destrezas, principalmente nas que ela use suas habilidades, de maneira que possa sentir-se melhor consigo mesma. Deve-se procurar ajuda profissional para tratamento e acompanhamento do autista e seus familiares. Além de trabalhar com a criança autista, o profissional pode ajudar a família a resolver situações de tensão, como, por exemplo, o sentimento que tem os irmãos de que estão sendo abandonados e de que seus pais preferem a criança autista, ou sentir-se envergonhados para trazer amigos a sua casa. O profissional pode ajudar aos pais com problemas emocionais que podem surgir como resultado de ter que conviver com uma criança autista. Também ajuda-los a providenciar um melhor ambiente em que seja possível oferecer o cuidado carinhoso e estímulo necessário para obter uma melhor aprendizagem.
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