Pré-eclâmpsia na gestação eleva risco de autismo em bebê
  • De acordo com pesquisa, essa complicação na gravidez afeta a nutrição e a oxigenação do feto. Pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aumento da pressão arterial e perda de proteínas pela urina durante a gestação (Thinkstock/VEJA/VEJA) Mulheres que tiveram pré-eclâmpsia na gravidez têm mais risco de gerar crianças autistas, revelou um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, publicado na segunda-feira no periódico Jama Pediatrics.
   
  • CONHEÇA A PESQUISA
  • Título original: Preeclampsia, Placental Insufficiency, and Autism Spectrum Disorder or Developmental Delay
  • Onde foi divulgada: periódico Jama Pediatrics
  • Quem fez: Cheryl K. Walker, Paula Krakowiak, Alice Baker, Robin L. Hansen, Sally Ozonoff e Irva Hertz-Picciotto.
  • Instituição: Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos
  • Resultado: Crianças autistas têm, no mínimo, duas vezes mais risco de terem tido mães com pré-eclâmpsia durante a gestação do que crianças sem o distúrbio.
 
  • A pré-eclâmpsia é uma condição que pode surgir entre a vigésima semana de gestação e a primeira semana após o parto. Ela se caracteriza pelo aumento da pressão arterial e pela perda de proteínas pela urina durante a gestação.
 
  • Pesquisa – Os estudiosos selecionaram 517 crianças de dois a três anos com autismo, 194 com algum atraso de desenvolvimento e 350 com desenvolvimento normal. O risco de uma criança com autismo ter sido exposta à pré-eclâmpsia era duas vezes maior do que entre aquelas que tinham um desenvolvimento normal. Além disso, a incidência de problemas cognitivos aumentou de acordo com a gravidade das complicações na gestação. Segundo os autores do estudo, a explicação para o fenômeno é que a pré-eclâmpsia causa déficit de nutrição e oxigenação no feto, prejudicando o desenvolvimento cerebral do bebê.
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